O
período 1968-1973 é conhecido como "milagre" econômico brasileiro, em
função das extraordinárias taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
então verificadas, de 11,1% ao ano. Uma característica notável do
"milagre" é que o rápido crescimento veio acompanhado de inflação
declinante e relativamente baixa para os padrões brasileiros, além de
superávits no balanço de pagamentos.
Entretanto,
a partir de meados da mesma década observou-se uma redução da dívida
pública a ponto de, no início dos anos 90 a dívida pública, em porcentagens do
PIB, registrar valores próximos aos do início da década de 1980. Paralelamente
à elevação da dívida pública no início dos anos 80 observava-se uma aceleração
inflacionária que, junto à própria
dívida era alvo de debates entre economistas ortodoxos e heterodoxos. Outro fator
relevante na apresentação da dinâmica do setor público brasileiro é o processo de
redemocratização no qual o país passou em meados dos anos 80. A Constituição
de 1988, na busca da consolidação da democracia brasileira, de certa forma, prejudicou
o quadro fiscal brasileiro. Assim,
durante a década de 1980 e até a implantação do Plano Real, vários foram os
fatores que afetaram a dinâmica da dívida pública brasileira.
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