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União homoafetiva

31 de jul. de 2011


















Olá,
Achei este texto na  Net,  e como futuros profissionais em Serviço Social, é extrema importância  abrir um  pouco a mente as mudança que vão nos acompanhar em nossas vidas. Um assunto que frequentemente é abordado em sala de aula à união homoafetiva e o preconceito. Antes de tudo só um breve entendimento da palavra preconceito. 
Preconceito (conceito) => é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia. 
A instituição familiar reflete as mudanças que ocorrem na sociedade e no decorrer destas mudanças organizaram-se diferentes modelos familiares, entre eles os formados por casais do mesmo sexo. 
Devido à crescente pressão dos homossexuais para o reconhecimento de seu comportamento como uma opção sexual equiparável sócio-culturalmente à conduta heterossexual (OSÓRIO, 1996, p. 48), 
faz-se necessário conhecer este modelo familiar. 
Percebemos que a nossa sociedade evoluiu jurídica e sociologicamente e a família, tida como alicerce de uma sociedade organizada, vem sofrendo alterações em todo o processo histórico. O colapso da antiga moralidade sexual, associada à autoridade patriarcal, tem desafiado a atenção e a produção intelectual em torno das formas de ser família, mas, infelizmente, pouco é feito sobre a questão das uniões familiares entre casais do mesmo sexo. 
Verificamos que os obstáculos legais à união entre pessoas do mesmo sexo são nada se forem comparados com aqueles de origem religiosa e social, pois, segundo a colocação de que o casamento visa à procriação, vem a 
conclusão de que as uniões de pessoas do mesmo sexo não são naturais. 
Mas hoje muitos casais heterossexuais optam por não ter filhos e a cada dia aumenta o número de casais homoafetivos que se tornam pais, formando um grande paradoxo: se pessoas do mesmo sexo podem ter filhos, mas 
não podem casar, que espécie de família bastarda está sendo imposta à estas crianças? 
Considerar a união homoafetiva como uma anormalidade ou um pecado,  tratá-lo como um relacionamento marginal torna quase intransponíveis as barreiras para que seja visto como um fenômeno existente e real. 
Ignorá-lo, por falso moralismo preconceituoso, configura verdadeira forma de opressão e real afronta aos direitos humanos (DIAS, 2000, p. 146). 
 A união de casais do mesmo sexo existe e não podemos mais ignorá-lo ou oprimi-lo, afrontando os direitos humanos. Questões como o exercício da maternidade/paternidade e previdenciárias (entre outras) envolvem as uniões de casais do mesmo sexo e consideramos que conhecer estas uniões é fundamental para orientar o exercício profissional de advogados, juizes, promotores, assistentes sociais, psicólogos, enfim, todas as áreas que trabalham com o segmento familiar. 

2 comentários:

Priscila Freitas disse...

Sugiro a correção do termo homossexualismo, para homossexualidade ou homoafetividade, visto que a terminação -ismo, é de cunho extremamente preconceituoso e indica doença, anormalidade.

Unknown disse...

O termo foi usado na citação de (OSÓRIO, 1996, p. 48),

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